Displasia Coxofemoral em Cães - O Que Você Precisa Saber

Displasia Coxofemoral em Cães - O Que Você Precisa Saber

A displasia coxofemoral (DCF) é uma das doenças articulares mais comuns em cães, afetando principalmente raças de grande porte. Trata-se de uma má formação da articulação do quadril, onde a cabeça do fêmur não se encaixa adequadamente no acetábulo, levando a uma instabilidade e subsequente doença articular degenerativa (DAD) (SCHULZ, 2007).

Raças mais acometidas:

Embora qualquer raça possa ser afetada, a DCF é mais prevalente em cães de grande porte, como Pastor Alemão, Labrador Retriever, Golden Retriever, Rottweiler e São Bernardo (GINJA et al., 2009).

Incidência:

Estudos mostram que a incidência de DCF varia de acordo com a raça, podendo atingir até 70% em algumas populações de cães de grande porte (LODER; TODHUNTER, 2018).

Diagnóstico:

O diagnóstico da DCF é baseado no exame clínico, onde o veterinário avalia a presença de dor, crepitação e redução da amplitude de movimento da articulação do quadril. Exames radiográficos são essenciais para confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade da doença (SCHULZ, 2007).

Prognóstico:

O prognóstico da DCF depende da gravidade das lesões articulares e da resposta ao tratamento. Cães com DCF leve a moderada podem ter uma boa qualidade de vida com manejo adequado, enquanto casos graves podem requerer intervenção cirúrgica (SCHULZ, 2007).

Tratamento:

O tratamento da DCF visa aliviar a dor, melhorar a função articular e retardar a progressão da DAD. Abordagens multimodais incluem controle de peso, exercícios controlados, fisioterapia, anti-inflamatórios e suplementação nutricional (SCHULZ, 2007).

Nesse contexto, o suplemento nutricional Ossos & Articulações da Buddy Nutrition pode ser uma excelente opção para auxiliar no manejo da DCF. Sua fórmula contém ingredientes importantes para a saúde articular, como:

Colágeno Tipo 2 Desnaturado: Estudos mostram que o colágeno tipo 2 é duas vezes mais ativo que a condroitina associada à glucosamina na promoção de conforto, mobilidade e flexibilidade das articulações (CROWLEY et al., 2009).

Sulfato de Glicosamina: A glicosamina é um componente essencial dos proteoglicanos presentes na cartilagem. Sua suplementação auxilia na síntese de colágeno e proteoglicanos, contribuindo para a saúde articular (HENROTIN et al., 2005).

Vitaminas C e E: Atuam como antioxidantes, protegendo contra danos causados pelos radicais livres (HENROTIN et al., 2005).

Extrato de Cúrcuma e Astaxantina: Possuem propriedades anti-inflamatórias que podem auxiliar no alívio dos sintomas da DCF (HENROTIN et al., 2010; YUAN et al., 2015).
Em casos graves, procedimentos cirúrgicos como a osteotomia pélvica tripla (OPT) e a artroplastia total do quadril podem ser indicados para melhorar a função articular e a qualidade de vida do animal (SCHULZ, 2007).

Referências:

CROWLEY, D. C. et al. Safety and efficacy of undenatured type II collagen in the treatment of osteoarthritis of the knee: a clinical trial. International Journal of Medical Sciences, v. 6, n. 6, p. 312-321, 2009.
GINJA, M. M. D. et al. Diagnosis, genetic control and preventive management of canine hip dysplasia: A review. The Veterinary Journal, v. 184, n. 3, p. 269-276, 2009.
HENROTIN, Y. et al. Nutraceuticals: do they represent a new era in the management of osteoarthritis? - a narrative review from the lessons taken with five products. Osteoarthritis and Cartilage, v. 19, n. 1, p. 1-21, 2010.
HENROTIN, Y.; SANCHEZ, C.; BALLIGAND, M. Pharmaceutical and nutraceutical management of canine osteoarthritis: Present and future perspectives. The Veterinary Journal, v. 170, n. 1, p. 113-123, 2005.
LODER, R. T.; TODHUNTER, R. J. The demographics of canine hip dysplasia in the United States and Canada. Journal of Veterinary Medicine, v. 2018, p. 1-15, 2018.
SCHULZ, K. S. Diseases of the joints. In: FOSSUM, T. W. Small Animal Surgery. 3. ed. St. Louis: Mosby Elsevier, 2007. p. 1143-1315.
YUAN, J. et al. Protective effects of astaxanthin on osteoarthritis via the Nrf2/NF-κB signaling pathway. International Journal of Molecular Medicine, v. 36, n. 3, p. 742-750, 2015.

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